Me enrola aqui contigo
Me dá um gosto
Da tua lingua
Olha bem
Bem devagarinho
Curtindo a sensação de cada curva
Me encanta
Me desonra
Faça um filho comigo
Depois levanta
Acenda um cigarro
Me pega entre os braços
E canta
Canta o quanto te espanta
Já ser tão tarde
Você que me espanta
Devagarinho.
Porque eu quis assim
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
Sua canela, seu pé
Quem diria
Que a coceira um dia voltaria?
Que eu pensaria em rever
As palavras suas que são minhas ainda
São minhas?
Não foi a primeira e nem será a última
Voltarei a cozinha
Sentarei anonimamente, timidamente, debilmente
Pateticamente no canto do banco
Olhando para baixo
Zoando o capacho
Procurando minhas palavras
Aquelas suas
Que eram minhas
São minhas
Com que direito, te perguntaria
Se assim te visse um dia (e como eu queria)
Que jogas foras, mesmo que podres, as palavras tuas que um dia foram minhas?
São minhas. Me peguei coçando na cozinha.
Que a coceira um dia voltaria?
Que eu pensaria em rever
As palavras suas que são minhas ainda
São minhas?
Não foi a primeira e nem será a última
Voltarei a cozinha
Sentarei anonimamente, timidamente, debilmente
Pateticamente no canto do banco
Olhando para baixo
Zoando o capacho
Procurando minhas palavras
Aquelas suas
Que eram minhas
São minhas
Com que direito, te perguntaria
Se assim te visse um dia (e como eu queria)
Que jogas foras, mesmo que podres, as palavras tuas que um dia foram minhas?
São minhas. Me peguei coçando na cozinha.
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